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Mais cidades aumentaram população neste ano em Goiás em relação à 2018

29-08-2019

Levantamento aponta que 161 municípios aumentaram a população em 2019, contra 114 no ano passado. Estado ultrapassa 7 milhões de pessoas
 
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O número de cidades goianas que tiveram um crescimento populacional em 2019 foi maior do que no ano anterior, indo de 114 para 161, segundo dados tabulados pelo POPULAR com base na nova estimativa da população brasileira feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada nesta quarta-feira, dia 28, no DOU. Sete municípios no Estado ficaram entre os 100 com maior aumento no País.
 
Por outro lado, a intensidade do crescimento nestas cidades que apresentaram mais habitantes foi menor do que a registrada no ano anterior. Enquanto em 2019, a média de crescimento entre as 161 cidades ficou em 1,22%, no ano anterior a média ficou em 2,66% entre as 114 cidades. Em 2017, foram 179 cidades que apresentaram um crescimento médio de 1,04%.
 
A estimativa deste ano também apresentou alguns marcos históricos. Enquanto o Brasil ultrapassou a linha de 210 milhões de pessoas, Goiás alcançou a de 7 milhões e Goiânia a de 1,5 milhões. Jataí entrou para o seleto grupo de municípios goianos com mais de 100 mil habitantes, que agora somam 14. A última vez que esta marca foi atingida foi em 2016.
 
Para o chefe do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, além do crescimento demográfico provocado pela taxa de natalidade, o Estado continua sendo um polo atrativo de pessoas de outras regiões do País, o que explica os números deste ano. “O que leva uma pessoa a morar numa cidade é emprego e serviços públicos de qualidade. As cidades que conseguiram se destacar (no crescimento) conseguem oferecer (estes pontos)”, diz.
 
Vieira cita o caso de Senador Canedo, que esta entre as 7 cidades goiana que se destacaram em nível nacional. Para ele, a cidade apesar de estar no entorno de Goiânia também consegue se mostrar mais atraente em relação às outras da região metropolitana.
 
Por outro lado, pelo terceiro ano consecutivo não muda a relação das 20 cidades que apresentam os maiores índices de redução populacional. Estes municípios figuram entre os menores do Estado e, segundo Vieira, não conseguem oferecer atrativos para segurar seus habitantes e atrair gente de fora.