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<div style="text-align:justify"><span style="font-size:24px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Alberto Bachellet e Michelle estão entre as 32 mil pessoas torturadas e presas durante a ditadura no Chile</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">O presidente <strong>Jair Bolsonaro</strong> respondeu a críticas da ex-presidente do Chile <strong>Michelle Bachelet</strong> atacando seu pai, <strong>Alberto Bachelet</strong>, torturado e morto pela ditadura de <strong>Augusto Pinochet</strong> no país. Alta Comissária para Direitos Humanos da ONU, ela disse em entrevista que o "espaço democrático" no Brasil estava encolhendo.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><img alt="Bachelet participa de entrevista no México 9/4/2019REUTERS/Carlos Jasso" src="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/460/0/images.terra.com/2019/09/04/2019-09-04T125224Z_1_LYNXNPEF8315R_RTROPTP_4_MEXICO-RIGHTS-UN.JPG" style="width:460px" title="Bachelet participa de entrevista no México 9/4/2019REUTERS/Carlos Jasso" /></span></span></div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:16px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Bachelet participa de entrevista no México 9/4/2019REUTERS/Carlos Jasso</span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:16px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><small>Foto: Reuters</small></span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Em redes sociais, Bolsonaro, que estará na Assembleia Geral da ONU neste ano, publicou uma foto em que a ex-presidente chilena aparece ao lado de <strong>Dilma Rousseff</strong> e <strong>Cristina Kirchner</strong>, ex-presidentes de Brasil e Argentina.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">"Seguindo a linha do <em>(Emmanuel)</em> Macron<em> (presidente da França) </em>em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, <em>(Michelle Bachelet)</em> investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares", escreveu Bolsonaro. "Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à epoca", concluiu, no Facebook.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">A jornalistas em Brasília, na manhã desta quarta, ele reiterou as críticas. "Parece que quando tem gente que não tem o que fazer, como a senhora Michelle Bachelet, vai lá para cadeira de direitos humanos da ONU. Passar bem, dona Michelle". Bolsonaro ainda desejou <strong>"pêsames"</strong> para Bachelet. "A única coisa que tenho em comum com ela é a esposa que tem o mesmo nome. Fora isso, fora isso, meus pêsames a Michelle Bachelet", disse o presidente.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><img alt="" src="/conteudos/files/site1(15).png" style="height:545px; width:495px" /></span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><strong>Alberto Bachelet</strong></span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Alberto Bachelet, pai de Michelle, era general da Força Aérea e se opôs ao golpe dado por Augusto Pinochet em setembro de 1973. Bachelet foi preso três dias depois da queda de Salvador Allende e morreu, ainda no cárcere, em 12 de março de 1974, aos 50 anos.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Em 2012, a Justiça do Chile mandou prender os coronéis Benjamin Cevallos e Ramón Cáceres Jorquera, acusados de torturar e causar a morte do pai da ex-presidente do Chile. Na ocasião, Bachelet era candidata a presidente do país.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Foi a primeira vez em 38 anos que a Justiça se pronunciou sobre o caso do general Alberto Bachelet. A ordem foi dada após o Serviço Médico Legal determinar que a morte foi causada por problemas cardíacos decorrentes da tortura que ele sofreu na Academia de Guerra Aérea (AGA).</span></span></div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"> </div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">À época, o órgão estava sob responsabilidade de Jorquera e Cevallos. "Há uma relação direta entre a morte da vítima e o seu último interrogatório", escreveu o juiz.</span></span></div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"> </div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Na época de sua prisão, o general chegou a enviar uma carta a sua esposa, Ângela Jeria, na qual relatava que o mais humilhante era que a tortura era praticada por seus companheiros de armas.</span></span></div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"> </div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Alberto Bachellet e Michelle estão entre as 32 mil pessoas torturadas e presas durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A apuração dos crimes cometidos pelo estado chileno durante a ditadura Pinochet levou a dezenas de condenações e prisões.</span></span></div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"> </div> <div dir="ltr" style="text-align:justify"> </div>