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Presidente da Câmara também cobrou o medidas do governo federal para fortalecer a economia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reiterou nesta segunda-feira (8) a confiança na aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa nesta semana. Segundo ele, será uma vitória construída pelo Congresso, e não pelo governo, de quem cobrou medidas para fortalecer a economia.
De acordo com Maia, a Câmara já tem hoje os 308 votos necessários entre os 513 deputados para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma previdenciária e caminha para ter mais votos até a votação em primeiro turno, prevista para terça-feira.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM)
Foto: Adriano Machado / Reuters
"A construção do texto foi uma construção parlamentar, e a construção da vitória, se ela acontecer, será uma construção do Parlamento, não será uma construção do governo", disse Maia em podcast semanal.
"O governo ajuda, o governo em alguns momentos atrapalhou, mas tem ajudado nas últimas semanas, mas precisa ficar claro nesse processo, exatamente para que os deputados tenham o conforto para votar, que o resultado dessa semana será o resultado do esforço, do trabalho, da dedicação de cada deputado e de cada deputada", acrescentou.
O desafio para o sucesso da votação agora, segundo o presidente da Câmara, é mobilizar os deputados para garantir a presença do maior número de parlamentares para votar.
Maia disse que tem uma reunião com líderes nesta segunda-feira e pretende realizar a discussão da matéria no plenário da Câmara ao longo de toda a terça-feira, de forma a iniciar a votação no fim da tarde ou início da noite.
"Precisamos de presença. O ideal é que a gente tenha presença de mais de 490 para que a gente não tenha riscos no resultado dessa votação que é tão importante para o Brasil", afirmou.
Maia também cobrou o Executivo a "retomar o protagonismo" na agenda econômica para criar empregos, e defendeu uma redução de juros depois que a reforma da Previdência for aprovada pelo Congresso.
"Esperamos que no momento seguinte, já no 2º semestre, a gente já possa ver redução de juros, porque redução de juros ativa a economia. Que a gente possa ver propostas para a retomada mais rápida da geração de emprego, que a gente possa ver propostas de aumento da competitividade e, principalmente, aumento da produtividade do setor privado brasileiro", afirmou.