Painel Administrativo

Alterar Notícia

Nome:	Data/Hora:

Conteúdo:
<div style="text-align:justify"><span style="font-size:24px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Ministro da Justiça presta esclarecimentos nesta quarta-feira sobre suposta troca de mensagens com procuradores da Lava Jato</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">O ministro da Justiça e Segurança Pública, <strong>Sérgio Moro</strong>, vai nesta quarta-feira, 19, ao <strong>Senado </strong>para dar explicações sobre supostas mensagens que teria trocado com procuradores da Lava Jato e que sugerem uma atuação conjunta dele, quando juiz federal, com os investigadores. Moro encara um Senado que, na tarde desta terça-feira, 18, pautou para a próxima semana um projeto de lei que pune, justamente, <strong>abuso de autoridade praticado por magistrados e membros do Ministério Público</strong>.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Os diálogos atribuídos ao ministros e a procuradores foram divulgados pelo site The Intercept Brasil. Moro e alguns procuradores afirmaram à <strong>Polícia Federal </strong>que seus aparelhos celulares foram invadidos por hackers. O caso está sendo investigado pela PF.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><img alt="O ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai ao Senado explicar mensagens vazadas da Lava Jato" src="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/460/0/images.terra.com/2019/06/11/1557416069296.jpg" style="width:460px" title="O ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai ao Senado explicar mensagens vazadas da Lava Jato" /></span></span></div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:16px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">O ministro da Justiça, Sérgio Moro, vai ao Senado explicar mensagens vazadas da Lava Jato</span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:16px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><small>Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil / Estadão Conteúdo</small></span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Na véspera de sua ida ao Congresso, enquanto participava de um almoço com representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, o Senado articulava para que o <strong>projeto de lei do abuso de autoridade</strong> fosse votado diretamente pelo plenário da Casa, antes mesmo de ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou a incluir a votação na pauta. O Estado apurou que Alcolumbre tem se reunido com a <strong>ala "antimoro" do Supremo Tribunal Federal</strong> (STF).</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">A votação, no entanto, foi cancelada, após forte reação das redes sociais, onde Moro tem expressivo apoio. Alcolumbre recuou e decidiu que a votação seguirá seu caminho natural. Será primeiro analisada pela comissão e depois vai ao plenário, o que deve ocorrer na próxima quarta-feira.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Apesar de o Senado retomar, neste momento, a discussão de um projeto apresentado em 2016, o discurso no Congresso é de que <strong>não se trata de uma retaliação ao ministro Moro</strong>. "Estamos falando desde fevereiro sobre isso", declarou o líder do DEM no Senado, <strong>Rodrigo Pacheco (MG).</strong></span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Ministro gravou participação no programa do Ratinho.</span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Nos últimos dias, <strong>Moro procurou reagir ao noticiário negativo</strong>. Depois de ser aplaudido por torcedores do Flamengo, durante um jogo em Brasília, o ministro abriu sua agenda para visitas a parlamentares, participou do lançamento do Plano Safra e gravou uma participação no Programa do Ratinho, do SBT, na qual estava acompanhado do chefe da Secretaria de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">No programa, que foi ao ar na noite desta terça-feira, 18, <strong>Moro reiterou ter sido alvo de um "ataque coordenado"</strong> que mirou as instituições e, mesmo sem reconhecer o conteúdo das mensagens, se defendeu. "Não tenho como confirmar a veracidade das mensagens, mas sempre agi com lisura", disse.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">A expectativa no Planalto é que Moro, com as mais recentes investidas, consiga fortalecer seu apoio popular. O ministro chegou a ser convidado para participar da Marcha para Jesus, nesta quinta-feira, 20, em São Paulo, no maior evento evangélico do Brasil. O deputado <strong>Marco Feliciano (Pode-SP)</strong>, disse que o ministro declinou, alegando que tem "agenda inadiável" nos EUA. Bolsonaro confirmou presença na marcha, que já chegou a reunir 1,5 milhão de pessoas.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><strong><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">No STF, Moro é tratado como 'ministro fantasma'</span></span></strong></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">No Supremo Tribunal Federal, nas rodas de conversas de magistrados, <strong>Moro já tem sido tratado como um "ministro fantasma"</strong>, expressão usada para indicar que Moro teria perdido apoio e que faltaria apenas um ato formal do governo para desligá-lo do cargo.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Na próxima terça-feira, a Segunda Turma do <strong>STF vai julgar se Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva</strong> no caso do triplex do Guarujá (SP). A discussão começou em dezembro de 2018.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia já rejeitaram o pedido do petista. Faltam se posicionar os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">A decisão do colegiado pode selar o destino do ministro. O presidente Jair Bolsonaro tem afirmado que, mesmo diante da crise, <strong>manterá a indicação de Moro para uma vaga na mais alta Corte do País</strong>. A vaga será aberta em novembro de 2020.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Além de Moro, a CCJ do Senado também vai ouvir o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, principal interlocutor do ministro nas conversas divulgadas até o momento peloThe Intercept Brasil. O site afirma que recebeu as mensagens de uma fonte anônima.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"><strong>Dallagnol foi convidado a prestar esclarecimentos</strong>, ao contrário de Moro, que se antecipou a uma eventual convocação e se ofereceu para ir ao Congresso tratar do assunto. A votação que levará Dallagnol ao Congresso não foi nominal, o que evitou que os senadores registrassem os votos.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">A sabatina de Moro está cercada de expectativas no Congresso. Segundo o Estado apurou, Moro vai reforçar aos senadores o discurso de que é <strong>vítima de ataques criminosos</strong> e que <strong>não pode confirmar a autenticidade de mensagens</strong> trocadas há dois anos, além de alertar que o conteúdo delas pode ser ter sido alvo de manipulação.</span></span></div> <div style="text-align:justify"> </div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif">Nesta terça-feira, 18, assessorias dos partidos de oposição passaram o dia preparando perguntas para o ministro. O PT, especialmente, vai tomar cuidado para evitar que o debate se transforme em um plebiscito sobre a condenação de Lula, o que tornaria o ambiente mais confortável para Moro. Ao defender Moro, Bolsonaro tem reiterado que ele prestou um serviço inestimável ao País com a Lava Jato, que prendeu Lula por corrupção.</span></span></div> <div style="text-align:justify"><span style="font-size:22px"><span style="font-family:Times New Roman,Times,serif"></span></span></div>