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Em 12 meses, o IPCA acumulado subiu para 4,58%, acima da meta central do governo para 2019, que é de 4,25%. Combustíveis e alimentos puxam alta.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,75% em março, acima dos 0,43% de fevereiro, pressionada principalmente pela alta dos preços de alimentos e combustíveis, segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da 4ª alta seguida e maior taxa para um mês de março desde março de 2015, quando o índice foi de 1,32%.
Com o resultado de março, o índice acumulado em 12 meses avançou para 4,58%, acima do centro da meta central de inflação do governo para 2019, que é de 4,25%, e maior índice para o período de 12 meses desde fevereiro de 2017 (4,76%).
Alimentos e combustíveis puxam alta
A alta da inflação em março foi pressionada pelos preços dos alimentos e combustíveis.
"O resultado do IPCA de março sofreu forte influência dos grupos alimentação e bebidas (1,37%) e transportes (1,44%). Juntos, estes dois grupos, que representam cerca de 43% das despesas das famílias, responderam por 80% do índice do mês, com impactos de 0,34 e 0,26 pontos percentuais (p.p), respectivamente", destacou o IBGE.
Individualmente, o maior impacto no índice, partiu da
gasolina, que teve variação de 2,88%
, respondendo por 0,12 p.p. do indicador mensal. Já o
etanol subiu 7,02%
, mas respondeu por apenas 0,06 p.p. do índice geral, destacou o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves.
Na alimentação, os principais vilões da inflação em março foram o tomate, cujos preços médios tiveram alta de 31,84% no mês na comparação com fevereiro, seguido da batata-inglesa, com alta de 21,11%, e dos feijões carioca e preto, que aumentaram, respectivamente, em 12,93% e 12,55%. Já as frutas subiram 4,26%.
Perspectivas para a inflação
Para 2019, os analistas das instituições financeiras ainda projetam uma inflação abaixo do centro da meta, com uma taxa de 3,90%, segundo a última pesquisa "Focus" do Banco Central.
A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), estacionada há quase um ano na
mínima histórica de 6,5%
.